sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Academicos do Tatuapé e Nene de Vila Matilde

Falar em Leci Brandão e Chica da Silva? Nossa é claro que ia dar certo as escolas vieram tremendamente bem preparadas e coesas,  praticamente com desfiles já com cara de grupo especial.
Fico feliz pela Nene de Vila Matilde e pela Tatuapé. Sejam bem vindas em 2013!!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Tijuca é a campea do Carnaval 2012

A Unidos da Tijuca abocanhou o premio maior do carnaval 2012, seguida do Salgueiro, A Vila e a Beija-flor que vinham brigando desde o inicio, porem o Pavão Tijucano liderou de ponta a ponta a apuração.
O resultado esperado tambem sobre as demais posições com surpresa para a São Clemente que consegui permanecer no especial, trocando de lugar com a Porto da Pedra que desde 2002 nao caia pro grupo de acesso.
As demais escolas que irão participar do desfile das campeãs são a Grande - rio e Portela, deixando de fora, a Mangueira, a Ilha, A Mocidade e a Imperatriz.
Já a Renascer de Jacarepaguá foi fuzilada pelas menores notas desde o primeiro quesito de julgamento, amargando o ultimo lugar tambem desde o inicio da apuração.

Parabens Unidos da Tijuca!

Posição Escola Pontuação
Unidos da Tijuca 299,9
Acadêmicos do Salgueiro 299,7
Unidos de Vila Isabel 299,5
Beija-Flor de Nilópolis 298,9
Acadêmicos do Grande Rio 298,3
Portela 297,2
Estação Primeira de Mangueira 297
União da Ilha do Governador 296,2
Mocidade Independente de Padre Miguel 295,8
10ºImperatriz Leopoldinense 295
11ºSão Clemente 294,7
12ºUnidos do Porto da Pedra 291,7
13ºRenascer de Jacarepaguá 290,2

Inocentes de Belford Roxo é a campeã do grupo de acesso em 2012.

A Inocentes de Belford Roxo foi a grande campeã do grupo de acesso A do carnaval carioca e, com isso, desfilará em 2013 no grupo especial. A escola levou para a Avenida o enredo Corumbá - Ópera Tupi-Guaikuru, que falou da cidade de Corumbá, do Mato Grosso do Sul. Em segundo lugar ficou a Império Serrano, com a Império da Tijuca ficando em terceiro lugar.
A apuração foi polêmica, porque alguns jurados não deram as notas para as escolas de samba. No quesito samba-enredo quatro escolas não foram pontuadas por um dos jurados. A Acadêmicos do Cubango não foi pontuada por um dos juradores do quesito mestre-sala e porta bandeira.
A torcida da tricolor da Baixada Fluminense fez uma linda festa durante a comemoração no Sambódromo. Contrastando a euforia da Inocentes, torcedores da Império Serrano, até então uma das favoritas ao título ficou completamente calada nas arquibancadas do setor 12 da Sapucaí.

eis o enredo campeão para apreciação de sua letra.

Compositores: Claudio Russo, Diego Tavares, André Félix, Ellen Cristina, Fábio Costa, Rodrigo Leal e Zé Glória

Sou guerreiro, brasileiro
A terra é o meu sagrado chão
Conto a minha história,
A trajetória, lenda em forma de canção
"Raíra" da fonte da vida
Cidade ungida na transformação
Nas cinzas da ambição caramujeiro a lutar
A guerra sangrou o meu coração
Para a paz acalentar

Chora viola e me faz lembrar
Os brasis do meu brasil
É a força de um povo que vai se mostrar
Nesse acorde tão sutil

Vem vem lavar a imagem na festa de são joão
O sagrado e o profano, juntos nessa tradição
Venho da fronteira, mulato, mestiço
Desse chão que me abraçou
Sinto uma brisa no ar,
O berrante a tocar e o sol a se por
E na cidade do amor
O teu branco me torna um real sonhador
Um hino ao meu pantanal
Destino que vai desaguar
Vale a pena preservar

Meu coração vai bater mais forte por que
A Inocentes chegou pra brilhar
Por esse amor que me faz viver
Um índio tupi... Eu sou Corumbá!

                                                                                                     * Fonte: SDRZ Carnavalesco

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Confusão em São Paulo - Parabens Mocidade Alegre

Sem comentarios, vou postar as notas obtidas pelas escolas ate o momento do "rasgo" acho injusto com a Perola Negra se o resultado for mantido, mas fazer o que?

Por fim ficou definido que esse resultado será mantido então é oficial a planilha abaixo mostrada!
PosiçãoEscolaPontuação
Mocidade Alegre160
Rosas de Ouro159,8
Vai-Vai159,7
Mancha Verde159,5
Unidos de Vila Maria159,5
Acadêmicos do Tucuruvi159,5
Tom Maior159,3
Dragões da Real159,3
Gaviões da Fiel159,3
10ºX-9 Paulistana159,1
11ºImpério da Casa Verde159
12ºÁguia de Ouro158,6
13ºPérola Negra158,1
14ºCamisa Verde e Branco156,9

Estandarte de Ouro

Conheça os vencedores do Estandarte de Ouro 2012:

Melhor Escola: Unidos da Vila Isabel
Melhor Mestre-Sala: Julinho, da Vila Isabel
Melhor Porta-Bandeira: Rute, da Vila Isabel
Melhor Enredo: Vila Isabel
Melhor Ala das Baianas: Vila Isabel
Personalidade: Rosa Magalhães, da Vila Isabel
Melhor Samba-Enredo: Portela
Melhor Intérprete: Gilsinho, da Portela
Melhor Bateria: Portela
Melhor Passista Masculino: Walcir Pelé, da Portela
Melhor Passista Feminino: Nilce Fran, da Portela
Melhor Comissão de Frente: União da Ilha
Melhor Ala: Ala da Comunidade, da Unidos da Tijuca
Revelação: Mestre Noca, da Imperatriz Leopoldinense
Melhor Escola do Grupo de Acesso: Império Serrano
Melhor Samba do Grupo de Acesso: Império Serrano

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Finalizando 2012

Mais um ano acaba, mais um sonho se realiza, 27 escolas Especiais - Rio e São Paulo, Algumas acesso, Posso arriscar alguns candidatos a consegração em 2012:

 Em São Paulo:

Samba - Mancha Verde
Enredo -Mancha Verde, Gavioes e Vai Vai
Comissão de Frente - Imperio de Casa Verde
Alegorias - Rosas de Ouro
Conjunto - Aguia de Ouro
Mestre Sala e Porta Bandeira - Perola Negra
Comissão de Frente - Rosas de Ouro
Escola - Mocidade Alegre
Puxador - Wander Pires - Vai Vai
Bateria - Mocidade


No rio de Janeiro:

Samba - Vila Isabel
Enredo - Tijuca
Mestre Sala e Porta Bandeira -  Fantasia - Imperatriz e Dança - Grande Rio
Comissão de Frente  - Vila Isabel
Conjunto - Imperatriz
Harmonia - Grande Rio
Puxador - Luizito - Mangueira
Escola - Uniao da Ilha
Alegorias - Beija Flor
Bateria - Mangueira

Agora, no aguardo dos resultados, nao podemos deixar de esperar alguns para sermos surpreendidos por outros, infelizmente as pedras estao jogadas so nos falta contemplar os proclames finais e esperar o carnaval do ano que vem!

Academicos do Grande Rio

              Historias de Superação - esse é o tema da Grande - rio.
             A comissão de frente com a superação do medo do bicho papão coreografada por Jorge Teixeira utilizou - se de um elemento de apoio - O traveseiro, que é o companheiro.
            O casal de Mestre e sala e Porta bandeira veio representando a ave Fenix Squel e estava linda  com o Simbolo da escola em cristais.
           O lance dos unicornios arautos deu um "q" ao primeiro setor que ainda teve as baianas representando pombas brancas e acabou num carro barroco, branco representando o poder da fé num céu de anjos.
           A bateria fez paradinhas cadenciadas e bem sucedidas, com solos de cavaquinho. Sob a supervisão do mestre Cissa.
           A escola apresentou tripés que enriqueceram o tema e aumentaram as possibilidades de destacar a grande quantidade de atores e atrizes que participam da escola.
           Muito colorido, emocionante, envolvente, apesar de ter corrido no final do desfile, fez um excelente carnaval.

Academicos do Grande Rio

No dia 22 de setembro de 1988, o sonho se realizou: foi fundado o G.R.E.S. Acadêmicos de Duque de Caxias. Para que a agremiação fosse filiada à Associação das Escolas de Samba da cidade do Rio de Janeiro, teria que ser oriunda de um bloco carnavalesco. Para tal, surgiu o G.R.B.C. Lambe Copo, localizado no bairro Prainha, no Município de Duque de Caxias, e filiado à Federação dos Blocos Carnavalescos do Rio de Janeiro. Tendo apoio de quase todas as escolas de samba da Associação, de quase todos os políticos do município, da sociedade caxiense e, principalmente, dos sambistas. Reuniram-se os fundadores e foi feita a eleição para a primeira diretoria do Acadêmicos de Duque de Caxias.

O Sr. Milton Abreu do Nascimento, conhecido como Milton Perácio foi eleito Presidente e decidiu que a Escola deveria ter um Patrono e um Presidente de Honra e que deveria ser uma pessoa de influência para ajudar ou até mesmo financiar o carnaval da escola. Depois de contatar vários empresários do município sem obter êxito, foi lembrado o nome da família Soares, que acreditando no nosso ideal e dando um voto de confiança aos sambistas desta cidade aceitou o convite e a partir daí o Sr. Jayder Soares da Silva passou a ser o Presidente de Honra e o Deputado Messias Soares nosso Patrono.

O G.R.E.S Acadêmicos de Duque de Caxias iria disputar o quinto grupo de acesso das Escolas de Samba, no entanto surgiu a idéia de que a escola poderia disputar o segundo grupo e para tal teria que adotar o nome da antiga escola G.R.E.S. Grande Rio, pois a mesma já fazia parte da acima mencionado.

Depois de várias reuniões com a Diretoria os membros da antiga Escola Grande Rio, o Presidente de Honra Jayder Soares sugeriu que se fizesse a fusão das duas agremiações e no dia 22 de setembro de 1988 passou a ser chamar Acadêmicos do Grande Rio.
*Fonte: site oficial da escola

Unidos da Tijuca

                 A alma da sanfona surpreende na elasticidade dos componentes na comissão de Frente, e a criatividade na concepção das roupas que se troca a base de velcro.
                Marquinhos e Geovana vieram belissimos, de forma real mesmo, uma fantasia linda, elaborada em tons de dourado. Riquissima..
               O carro abre alas com esse desembarque de estrelas reais, dá um ar  pop ao desfile, a intenção foi realmente alcançada.
               Os carros falam por si só, belissimos, bem acabados,  coloridos, bem inseridos no tema, que sugerira no inicio que o enredo seria ludico, mas não, ele foi desenvolvido de forma real,  como os personagens reais que apresentaram o enredo no abre alas.
              Adriane Galisteu nao foi bem substituida por Graciane Barbosa, a apresentadora era unica em sua desenvoltura junto aos ritmistas da Pura Cadência.

Unidos da Tijuca

A partir do século XX, a cadeia montanhosa da Tijuca passou a ser habitada por escravos, descendentes e alforriados que deixavam para trás a falida zona cafeeira do Vale do Paraíba. A classe mais abastada que habitava a Usina e a Tijuca estava também em plena decadência. Foi nessa época que as famílias de nossos fundadores – os Moraes, os Chagas, os Santos e os Vasconcelos – se instalaram no complexo de morros do Borel.

Nossa agremiação foi criada a partir da fusão de quatro blocos existentes nos morros da Casa Branca, da Formiga e da Ilha dos Velhacos. Em 1931, no dia 31 de dezembro, na subida da rua São Miguel, 130, na casa 20, da família Vasconcelos, homens e mulheres se uniram para fundar a Unidos da Tijuca.

Registra-se que nossos fundadores foram: Bento Vasconcelos (o líder), Leandro Chagas (organizador e disciplinador), Alcides de Moraes (diretor de harmonia) e seus irmãos e primos com suas famílias, que formavam a base da Escola: Jorge Vasconcelos, Pacífico Vasconcelos, João de Almeida, Ismael de Moraes, Alfredo Gomes, Tertuliano Chagas, Armando dos Santos, Turíbio dos Santos, Jacinto Ribeiro, Tarquínio Ramos, Orlando Godinho, Waldemar Gargalhada, João Cascorão, José Mamede D’Ávila, Álvaro e Dedé, Regina Vasconcelos, Marina Silva, Zeneide Oliveira, Margarida Santos, Hilda Chagas, Ely Chagas, Elza Gomes, Doralice Caldeira, Hermínia Vasconcelos, Dora de Almeida e Helena de Souza.

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Tijuca é a terceira Escola de Samba mais antiga do Brasil. Seus fundadores tinham o objetivo de defender as raízes tradicionais do folclore brasileiro e também de lutar pelas causas populares. Lutas que sempre se fizeram presentes no sangue e na alma de seus antepassados, sofridos e expurgados da expressão cultural que mais amavam e cultivavam: o samba.

Estação Primeira de Mangueira

          Muitas promessas nesse desfile, vamos ver o que acontece.
          Samba totalmente contagiante, um dos melhores desse ano, ele é extremamente popular, com um tema conhecido regionalmente. Faz a interação ficar facil e acessivel, e sensivel.
         A comissão de frente de novo veio de orixás, esse ano ficou bem gasto, acredito ser a quarta ou quinta comissão com orixás. A coreografia é de Jaime Arouxa, Beth Carvalho veio de mae de santo e Jorge Aragão de Ogã.
        Uma paradinha de mais de 2 minutos, muita ousadia, mas ficou lindo! Depois num segundo momento mais de 70.000 pessoas cantando o samba, a retomada por Luizito e Alcione nunca vi nada igual, enquanto um carro atravessava com os componentes por dentro da bateria, o casal de Mestre sala e Porta bandeira vinha dançando dentro da bateria representando o Cacique de Ramos - Ele e Bafo da Onça - Ela, muito concreto, muito forte, a cara da raiz que a Mangueira representa.
         Da letra apresentada,  houve uma mudança. No refrão no original se dizia - Ja começõu... faz festa! eles cantam - A surdo um faz festa.
        Um outro detalhe no desfile é o resgate das cores da escola, as cores verde e rosa e seus pasteis agregaram detalhes em mais de 70% do desfile da Mangueira.
        A estoria foi muito bem desenvolvida, ate consigo me ver torcendo pro Cacique de Ramos, desfilando tocando frigideiras, excepcional o enredo da Mangueira esse ano, muito bem apresentado, veio defender uma posição melhor que a do ano passado, tenho certeza que eles voltarão no sabado  em um horario mais avançado que o que desfilaram hoje! PARABENS!!!

       Se pudesse pediria pra escola voltar pra concentração e desfilar de novo! A Mangueira esboçou mais um desenho no livro da historia do carnaval e fez mais uma musica pra sua trilha sonora!

Estação Primeira de Mangueira

Carlos Cachaça, nascido em Mangueira, nas proximidades do morro, no dia 3 de agosto de 1902, foi testemunha da primeira vez em que os mangueirenses ouviram um samba. Até então, eles cantavam e dançavam o jongo e os lundus do folclore ou os maxixes que aprendiam nas festas da igreja da Penha, numa época em que o rádio ainda não existia (a primeira emissora brasileira, a Rádio Sociedade, surgiria em 1923). No carnaval, divertiam-se dançando nos cordões e nos ranchos.

Antes da existência do Morro de Mangueira, havia também o carnaval elegante, com bailes de máscaras realizados geralmente em hotéis. A classe média , por sua vez, aderiu imediatamente ao desfile dos carros alegóricos das grandes sociedades, dividida em torcidas a favor da Tenentes do Diabo, da Democrática e da Fenianos, as mais importantes da época, todas fundadas entre 1860 e 1870. Os pobres divertiam-se nos cordões, a primeira solução encontrada pelos foliões para brincar em grupo. Seus integrantes saíam fantasiados (mascarados, palhaços, diabos, reis, rainhas e outros), em dois tipos de cordões, o de "velhos" (todos dançavam envergados, imitando velhos) e os cucumbis, em que predominava a batucada, na base de adufos, cuícas e reco-reco. O cronista João do Rio dedicou várias páginas à descrição dos cordões.

Os ranchos carnavalescos surgiram no Rio de Janeiro em 1893, sendo o primeiro deles e o Rei de Ouro, fundado pelo baiano Hilário Jovino Ferreira, no bairro da Saúde. Em pouco tempo, os ranchos espalharam-se pela cidade, ganhando logo a preferência dos foliões pela sua música sempre lírica, pela dança e por apresentar novidades como o enredo, os instrumentos de cordas e de sopro e os personagens como a porta-estandarte e o mestre-sala, sendo estes cercados nos desfiles por meninos fantasiados conhecidos como porta-machados. O rancho mais famoso da história foi o Ameno Resedá, que contava, entre os seus admiradores, com o escritor Coelho Neto.

Desde 11 de maio de 1852, quando se inaugurou nas proximidades da Quinta da Boa Vista o primeiro telégrafo aéreo do Brasil, a elevação vizinha da Quinta era conhecida como Morro dos Telégrafos. Pouco depois, foi instalada ali perto uma indústria com o nome de Fábrica de Fernando Fraga, que produzia chapéus e que, em pouco tempo, passou a ser conhecida como "fábrica das mangueiras", já que a região era uma das principais produtoras de mangas do Rio de Janeiro. Não demorou muito para que a Fábrica de Fernando Fraga mudasse para Fábrica de Chapéus Mangueira. O novo nome era tão forte que a Central do Brasil batizou de Mangueira a estação de trem inaugurada em 1889. A elevação ao lado da linha férrea também começou a ser chamada de Mangueira, enquanto o antigo nome de Telégrafos permaneceu para identificar apenas uma parte do morro. Atualmente, Telégrafos, Pindura Saia, Santo Antônio, Chalé, Faria, Buraco Quente, Curva da Cobra, Candelária e outros são pequenos núcleos populacionais que formam o complexo do Morro de Mangueira.

O morro tinha dono. Era o visconde de Niterói (Francisco de Paula Negreiros Saião Lobato), que o recebeu como presente do imperador Pedro II. Mas ele já estava morto quando os primeiros moradores instalaram os seus barracões, e outros, mais espertos, construíam moradias para alugar, como foi o caso do português Tomás Martins. Padrinho do futuro compositor e poeta Carlos Moreira de Castro, que seria imortalizado pelo apelido de Carlos Cachaça, que aos oito anos de idade vivia no morro, aponta o padrinho como o verdadeiro fundador do Morro de Mangueira, por ter sido o primeiro a explorá-lo como local de moradia. Aos dez anos, Carlos Cachaça tinha a incumbência de assinar os recibos dos aluguéis, já que o português Tomás Martins era analfabeto.

Em 1908, a prefeitura carioca decidiu reformar a Quinta da Boa Vista e, para isso, demoliu dezenas de casinhas ali construídas por soldados que serviam no 9° Regimento de Cavalaria. Com a permissão de carregar os restos da demolição para onde bem entendessem, os militares escolheram instalar-se no Morro de Mangueira. Outro fato que serviu para aumentar a população da área foi o incêndio que, em 1916, destruiu inúmeros casebres do Morro de Santo Antônio, no centro da cidade. Surgia assim em Mangueira uma comunidade de gente pobre, constituída quase que na totalidade por negros, filhos e netos de escravos, inteiramente identificada com as manifestações culturais e religiosas que caracterizavam esse segmento social e racial. Do Natal ao Dia de Reis, em 6 de janeiro, conjuntos de pastores e pastorinhas percorriam o morro entoando as suas cantorias. Os católicos construíram uma capela a Nossa Senhora da Glória, que passou a ser a padroeira do morro. O candomblé e a umbanda tinham muitos adeptos, e alguns casebres serviam de templos, sendo o principal deles o de Tia Fé (Benedita de Oliveira), uma mineira (segundo Carlos Cachaça) ou baiana (segundo o neto Sinhozinho, presidente da Estação Primeira na década de 70), que trajava diariamente de baiana, e em cuja casa realizavam-se as grandes festas de Mangueira. Em 1935, houve uma tentativa de descendentes do visconde de Niterói de despejar os moradores do morro, mas estes foram socorridos pelo prefeito Pedro Ernesto. Uma nova tentativa, em 1964, feita por um português de sobrenome Pinheiro, que dizia ter adquirido os bens da família Saião Lobato, esbarrou num decreto do governador Carlos Lacerda, desapropriando todo o Morro de Mangueira.
*Fonte: site oficial da escola
 

Academicos do Salgueiro

Que tenso!
             Aparentemente o primeiro carro não entrou, graves problemas de evolução logo nos primeiros minutos de desfile.
             A apresentação vem se arrastando. So nao seria mais monotona pelas excepcionais paradinhas, mas só!
            São necessários tantos puxadores pra um samba assim?
            As baianas vieram mais leves do que nunca, a saia curta com certeza é mais leve, mais facil de rodar, muito bem concebida a ideia!
            Linda a roupa da Gleyce simpatia e do Sidcley representando sol e lua, dancando xote, magnifico!
           Um show esclusivo o da Viviane Araujo, interativa e participativa na bateria do Salgueiro.
Na media!

Academicos do Salgueiro

Desde o surgimento de um cotidiano no morro do Salgueiro, os moradores já mostravam sua musicalidade e tinham muito orgulho dos sambas que compunham. Era uma vida marcada pela altura do morro de pedra ainda bruta, mas com uma vista privilegiada da cidade. Um mar de luzes que virou inspiração para a criação de sambas na volta do trabalho.

Carnavalesco por natureza, o morro chegou a abrigar mais de dez blocos, entre eles o Capricho do Salgueiro, Flor dos Camiseiros, Terreiro Grande, Príncipe da Floresta, Pedra Lisa, Unidos da Grota e Voz do Salgueiro. Todos com um grande número de componentes que desciam do morro para brincar na Praça Saenz Peña e nas famosas batalhas de confete da Rua Dona Zulmira, onde o Salgueiro era respeitado pelo talento de seus compositores e mostrava a todos que já era uma verdadeira academia de samba. Era lá em cima, no morro do Salgueiro que, ainda nos anos 30, Dona Alice Maria de Lourdes do Nascimento, conhecida com Dona Alice da Tendinha, passou a organizar um corpo de jurados para premiar os blocos que desfilavam no morro. A cada ano o desfile ficava mais animado e reunia moradores de outros morros e bairros, atraídos pela qualidade dos sambas feitos no Salgueiro.

Da fragmentação do samba do morro em vários blocos surgiu a união e nasceram três escolas de samba no Salgueiro: Unidos do Salgueiro, de cores azul e rosa, a Azul e Branco e a alviverde Depois Eu Digo.

A escola de samba Azul e Branco teve como figuras principais Antenor Gargalhada, o português Eduardo Teixeira, e o italiano Paolino Santoro, o Italianinho do Salgueiro. A ala de baianas da escola era uma das maiores da cidade e abrigava personagens como as jovens Maria Romana, Neném do Buzunga, Zezé e Doninha.

A Unidos do Salgueiro foi formada pela união de dois dos mais importantes blocos do morro: Capricho do Salgueiro e Terreiro Grande. A figura dominante da escola era Joaquim Casemiro, mais conhecido como Calça Larga. Líder no morro e bem articulado politicamente, Calça Larga organizava as rodas de samba, passeios, piqueniques em Paquetá e tudo o que fosse possível para unir a comunidade do morro.

Reunindo um grupo de sambistas talentosos, a Depois Eu Digo se transformou em escola de samba em 1934 e abrigava em suas fileiras nomes como Pedro Ceciliano, o Peru, Paulino de Oliveira, Mané Macaco, entre outros.

Nas três escolas iam surgindo talentosos compositores, verdadeiros gênios musicais, como Geraldo Babão, Guará, Iracy Serra, Noel Rosa de Oliveira, Duduca, Geraldo, Abelardo, Bala, Anescarzinho, Antenor Gargalhada e Djalma Sabiá. Homens que enriqueceram o cenário musical brasileiro e construíram uma obra original para as escolas de samba do morro. Foram as canções inspiradas desses bambas que fizeram com que o Salgueiro passasse a ser respeitado por todas as demais escolas de samba.

Mesmo com a qualidade de seus compositores, o Salgueiro, com suas três escolas, não conseguia ameaçar o predomínio das maiores escolas de então - Mangueira, Portela e Império Serrano. Os sambistas de outros morros respeitavam os salgueirenses e citavam seus compositores, passistas e batuqueiros como o que havia de melhor no mundo samba. Mas, nos desfiles da Praça XI ... nada acontecia.

No desfile de 1953 não foi diferente e a melhor escola do morro foi a Unidos do Salgueiro, que ficou em sexto lugar. Logo após o resultado, muitos sambistas começaram a se colocar contra a divisão de forças no morro. Foi então que, no sábado, Geraldo Babão desceu o morro cantando a união das três escolas:

"Vamos balançar a roseira,
Dar um susto na Portela, no Império, na Mangueira.
Se houver opinião, o Salgueiro apresenta uma só união,
Vamos apresentar um ritmo de bateria
Pro povo nos classificar em bacharel,
Bacharel em harmonia.
Na roda de gente bamba,
Freqüentadores do samba
Vão conhecer o Salgueiro
Como primeiro em melodia.
A cidade exclamará em voz alta:
- Chegou, chegou a Academia!".

Componentes e baterias das três escolas se juntaram somando cores e bandeiras e arrastando o povo para a Praça Saenz Peña. Foi o estopim para a fusão.
Depois de algumas reuniões em que foram decididos o nome e as cores da nova escola do morro, em 5 de março de 1953, os componentes da Depois Eu Digo e da Azul e Branco se uniram fundaram o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, com as cores vermelho e branco, uma combinação que já era a quebra de um tabu, uma vez que, naquela época todos achavam que "crioulo com roupa vermelha parecia o demônio".
A Unidos do Salgueiro desapareceu anos depois e seus integrantes se juntaram aos Acadêmicos do Salgueiro. Era o nascimento de uma escola que não seria nem a melhor, nem a pior, mas apenas uma escola diferente.
*Fonte: site oficial da escola

Uniao da Ilha

                       A sacada do enredo da Ilha foi muito inteligente, a comissão de frente honrando Maria Augusta parabens pela iniciativa.
                       O segundo carro muito bonito representou o tabuleiro de xadrez. Bela sacada com as nuances de vermelho pra contrastar com o preto e o branco.
                       A bateria tem agogos, que enriquecem muito o desfile,  fez excelentes paradinhas e retomadas.
                      As baianas tem um design clean que nem parece ter o peso que tem essa fantasia, muito bem desenvolvido.
                     A escola apresentou força e veio pra brigar pelo titulo,  ou pelo menos por uma colocação no desfile das campeas.
                      Detalhe pro carro da Alice no pais das maravilhas, as proporções artisticas , os detalhes o carro realmente parecia de procelana, a lagarta, a Dama de copas, as rosas, um setor Riquissimo!

Uniao da Ilha

Corria o carnaval de 1953 e três amigos, Maurício Gazelle, Orphilo Bastos e Joaquim Lara de Oliveira, tiveram a ideia de fundar uma escola de samba que congregasse os amigos que batiam uma bolinha no time do União, no bairro da Cacuia, Ilha do Governador. A ideia inicial era disputar os concorridos prêmios do carnaval insulano, que contava com escolas como a Unidos da Freguesia, Império da Ligação, Paraíso Imperial e Unidos da Cova da Onça. Nenhuma destas agremiações disputava o carnaval no centro da cidade. Afinal, eram escolas simples e pobres, com cerca de 100 componentes e estrutura primária. Desfilar “na cidade” acarretaria gastos que nenhuma destas podia arcar.

Uma assembleia, realizada no dia 7 de março de 1953 e composta por 59 fundadores, deu origem ao “G.R.E.S. União”. Maurício Gazelle foi eleito o primeiro presidente. A nova escola, que se reunia no armazém de Maurício para planejar os desfiles, teve um início de carreira avassalador. Em 1954, em sua estreia, conquista o título com o enredo ‘Força Aérea Brasileira’, em homenagem à força armada que ocupa grande parte do bairro com seus quartéis. As vitórias sucederam-se. Até 1959, conquistaria todos os títulos dos carnavais da Ilha, obtendo o hexacampeonato.

Fonte: site oficial da escola

São Clemente

            Tem BUBUBU no BOBOBO, esse negocinho pegou mesmo antes do desfile começar, o enredo parece contagiar a avenida. Na minha opiniao, esse é o enredo mais bem elaborado dos desfiles ate agora.
           As paradinhas muito cadenciadas de retomadas excepcionais.
           Destaques a parte pra comissão de frente branca com ilusionismo, e o casal de mestre sala e porta bandeira, muito belos!
          Um violino tocando sozinho no meio da apresentação, è de arrepiar, muito bem feito!Indescritivel a sensação sonora causada por isso!
          Nao posso deixar passar sem comentar que a São clemente utilizou-se de um recurso  antigo e pouco usado, o tripé ou complemento alegorico para assegurar o compreender de seu enredo enredo esse que se transformou no maisbem apresentado desse carnaval, claro, coerente e tudo a ver!
           Outra inovação alegorica foi a utilização de infláveis durante toda a apresentação, como eu disse so enriqueceu.
            O ultimo setor falando sobre as operas  elaboradas em outros caranavais foi extremamente bem escolhido as homenagens foram as mais corretas .

São Clemente

No começo, os desfiles da São Clemente eram realizados pelas ruas de Botafogo. Sua estreia nos desfiles oficiais das escolas de samba ocorreu em 1962, na Avenida Rio Branco, pelo terceiro grupo. O enredo da escola exaltou as riquezas do Brasil: geografia, vegetação, pedras preciosas, ferro, borracha, café, indústria e o petróleo.

No ano seguinte, 1963,a escola iniciou uma trilogia sobre a cidade do Rio de Janeiro. O primeiro enredo exaltou o Rio Antigo, dos tempos dos lampiões a gás, carruagens, tostão e vintém, destacando o Morro do Castelo e o Mosteiro de São Bento. A escola ficou muito próxima do acesso ao segundo grupo, garantido o terceiro lugar

Em 1964, a São Clemente conquistou seu primeiro título no carnaval carioca. O enredo retratou o período de 45 anos, iniciado em 1763, ano em que a sede do Vice-Reino do Brasil foi transferida de Salvador, na Bahia, para a cidade do Rio de Janeiro. Esse período durou até a chegada da família real para o Brasil em 1808. O enredo era baseado no livro O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis, do jornalista e poeta simbolista Luís Edmundo. Na época, o governo patrocinava incontáveis festas populares (festa do divino, cavalhadas, congadas, serração da velha), uma versão brasileira da política do pão e circo romana.

Em 1965, já no segundo grupo, a São Clemente terminou sua trilogia sobre Rio, abordando os quatro séculos de glórias da cidade, através de suas relíquias e memórias, como os bondes, as obras do Mestre Valentim e os carnavais do Zé Pereira.

No carnaval de 1966, a escola conquistou mais um título, com o enredo "Apoteose ao Folclore Brasileiro". O enredo partiu da formação brasileira originada das três raças. Do branco, a herança foi nas danças e na indumentária. Do índio, as lendas e contos. Dos negros africanos, a ampliação e edificação da música, por meio de instrumentos, que mais tarde originaria o samba, além de crendices e superstições que somadas às dos índios e brancos colocam o folclore brasileiro como um dos mais pujantes do mundo. Depois do abre-alas, um painel alegórico aos temas selecionados, e da comissão de frente, formada pela diretoria da escola, cada ala se encarregou de mostrar as regiões brasileiras. O primeiro carro, em homenagem à Região Norte, representou a Lenda da Boiúna (Cobra Grande). Nela, os Caboclos da Amazônia acreditavam que uma cobra gigantesca tinha poderes mágicos e recusaram matá-la para evitarem sua própria ruína. O segundo carro foi uma homenagem ao Nordeste, com a representação de Iemanjá. Para representar o terceiro carro, da Região Centro-Oeste, foram trazidas diversas figuras como a do saci pererê, curupira e caipora. O último carro, da Região Sul, trouxe o Negrinho do Pastoreio. As lendas foram acrescidas de outras manifestações regionais, como o maracatu, reisado, boi bumbá, pastoril, Folia de Reis e Pau de Fita, dando maior amplitude ao sentido folclórico de cada região.

Em menos de seis anos após sua fundação, a escola de Botafogo chegou ao primeiro grupo do carnaval carioca, em 1967.

Vila Isabel

              Que choque visual essa comissão de frente, o Marcelo Misailides surpreendeu com a relva e um rinoceronte desmontavel,  muito criativo, perfeito!
              O desfile vem se desdobrando de forma concisa, com cores que casaram perfeitamente, uma harmonia excepcional.
                O time de cantores ajudou e foi ajudado por um enredo de facil acesso,  elaborado por Arlindo Cruz e MArtinho da Vila, uma parceria que tem tudo pra voltar no sabado das campeas.
               A bateria de Paulinho vem fazendo paradinhas e bossas em toadas africanas e no ritmo Kuduro, muito bem cadenciadas com o samba- enredo.
                Um Balet magnifico do primeiro casal de mestre sala e porta bandeira, representando a miscigenação angolana, muito bonito.O desfile foi redondo, sem grandes criticas .

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Vila Isabel

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos de Vila Isabel foi fundado no dia 04 de abril de 1946, por Antonio Fernandes da Silveira, popularmente conhecido como "Seu" China.
A idéia de criar a Escola surgiu, no Domingo de carnaval, quando "Seu" China conversando com um grupo de amigos em um bar situado na Praça Sete teve a sua atenção despertada para o lado do Bloco Acadêmicos da Vila, que por ali passava, com os seus componentes fantasiados e isolados por uma corda, parecendo uma pequena Escola de Samba. Essa imagem despertou em “Seu” China o desejo de fundar uma Escola de Samba.

Os componentes vieram de blocos da região, como o Acadêmicos da Vila, o Dono Maria Tataia e o do Morro dos Macacos. A Unidos de Vila Isabel repetiu as cores da Escola de Samba Azul e Branco, da qual “Seu” China fizera parte. Os primeiros ensaios aconteceram no quintal de sua própria moradia na rua Senador Nabuco. Também foi ele o primeiro presidente da Escola. Dentre os fundadores figuravam: Antônio Fernandes da Silveira, Ailton Cleber, Antonio Rodrigues (Tuninho carpinteiro), Ari Barbosa, Cesso da Silva, Joaquim José Rodrigues (Quinzinho), Osmar Mariano, Paulo Gomes de Aquino (Paulo Brazão) e Servan Heitor de Carvalho.

Em seu primeiro desfile, no ano de 1947, a Escola desfilou com o enredo De Escrava à Rainha, tendo apenas cem componentes: 27 ritmistas, 13 baianas e mais 50 pessoas, sendo, algumas delas, da diretoria.

Em 1956, com o enredo Três Épocas, foi vice-campeã, subindo para o primeiro grupo. A Escola foi campeã pela primeira vez em 1960, no Grupo 3, com o samba Poeta dos Escravos, de Geraldo Babão.

Inicialmente, integravam o Grupo de Compositores Paulo Brazão, Tião Graúna, Severo Gomes de Aquino (irmão de Paulo Brazão, conhecido nas rodas de samba como Birica), Rosário, Zezé Fonfon, Simplício, Rodolfo de Souza e Djalma Fernandes da Silveira.
Acompanhando o crescimento da Escola, surgiu a Ala dos Compositores, integrada por Martinho da Vila, Ailton Rocha, Paulinho da Vila, Gemeu, Jonas Rodrigues, Jarbas Fernandes da Silveira, Ciro Baiano, Mariano Luz, Zé Branco, Irany (Olho Verde), Hilton Alfinito (Guadalupe), Aluisio Machado, Arroz e David da Vila.

Em 1967, com o enredo Carnaval de Ilusões, a Unidos de Vila Isabel introduziu a variação de cores nas fantasias, proporcionando um espetáculo visual de bom gosto, sem fugir das cores básicas da Agremiação.

Antonio Fernandes da Silveira "Seu" China, faleceu em 1976, com 76 anos de idade.
Três anos depois, 1979, a Vila Isabel seria campeã com o enredo Os Dourados Anos de Carlos Machado, no Grupo 1B. No ano seguinte, ficou em 2º lugar no grupo 1-A, com o enredo Sonho de um Sonho.

Mas, foi em 1983, que o então presidente Ailton Guimarães Jorge (Capitão Guimarães, um dos fundadores e, por diversas vezes presidente da LIESA- Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro-, idealizador das grandes transformações do carnaval carioca elevando o mesmo ao maior espetáculo da terra e também idealizador da Cidade do Samba), com o apoio dos diretores Hélio Mota, Wagner Tavares Araújo e Jorge Perlingeiro, iniciou um processo de reestruturação, culminando com o enredo Raízes, de 1987, contemplado com grande número de Estandartes de Ouro, fato que colocou a Vila Isabel na elite do Grupo especial, além de ter sido aclamada campeã moral.

Em 1988, a Unidos de Vila Isabel foi, pela primeira vez, campeã do Grupo Especial com o enredo Kizomba, Festa da Raça. Um desfile memorável e saudado até os dias de hoje.

Dezoito anos após o seu primeiro campeonato, no carnaval de 2006, na primeira gestão do presidente Wilson Vieira Alves, mais conhecido como Moisés, a Unidos de Vila Isabel conseguiu o seu segundo campeonato. O enredo "Soy Loco por ti, América": a vila canta a latinidade, do historiador Alex Varela e do carnavalesco Alexandre Louzada, foi um grande sucesso na Marquês de Sapucaí, contagiando a todos.

Beija Flor De Nilopolis

A Beija Flor veio tão perfeito que nao temos como criticar,  a comissão de frente veio linda, a parte africana muito sentimental e emotiva, As alegorias com um acabamento impecavel, a bateria Rica em inovações e paradinhas, alas bem coreografadas.
Veio novamente pra ganhar, e dificilmente alguma outra escola tira esse titulo da Beija flor, ainda mais com essa megahomenagem a Joaozinho 30. Eternas saudades!!

Beija Flor De Nilopolis

A Beija-Flor de Nilópolis nasceu nas comemorações do Natal de 1948. Um grupo formado por Milton de Oliveira (Negão da Cuíca), Edson Vieira Rodrigues (Edinho do Ferro Velho), Helles Ferreira da Silva, Mário Silva, Walter da Silva, Hamilton Floriano e José Fernandes da Silva resolveu formar um bloco que, depois de várias discussões, por sugestão de D. Eulália de Oliveira, mãe de Milton, recebeu o nome de Beija-Flor (inspirado no Rancho Beija-Flor, que existia em Marquês de Valença). Dona Eulália foi admitida como fundadora.

Em 1953, o Bloco Associação Carnavalesca Beija-Flor, vitorioso no bairro, foi inscrito por Silvestre David do Santos (Cabana) integrante da ala dos compositores, como escola de samba, na Confederação das Escolas de Samba, para o desfile oficial de 1954, no segundo grupo.

No seu primeiro desfile, em 1954, foi campeã passando para o grupo I, no qual permaneceu até 1963. Em 1974, retornou para o Grupo I resultado do bom trabalho desenvolvido por Nelson Abraão David. Em 1977, Aniz Abraão David assume a Presidência e projeta a Escola de Samba de Nilópolis como uma das mais famosas do mundo.
*Fonte: site oficial da escola

Porto da Pedra

            Um tema interessante, o Iogurte, uma novidade puxada pelo tao querido Wander Pires, uma letra completa, uma melodia legal, e muita força de vontade.
            Na comissão de frente as luzes de LED mudando a cor da roupa e do tripé representando a transformação do leite em Coalhada, Coreografada por Regina Sauer.
           A bateria veio repleta de bossas e novidades nas quais o mestre Tiago Diogo refletiu o espirito jovem da escola, incluindo panelas, frigideiras e pratos.
          A escola nao empolgou, mesmo com suas cores, suas inovações, o desfile ficou "na média", sem grandes emoções.

Porto da Pedra

O Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Porto da Pedra tem suas origens no antigo Porto da Pedra Futebol Clube, entidade que, já usando as cores Vermelho e Branco, reunia moradores do bairro Porto da Pedra, de São Gonçalo. Na década de 70, surgiu, entre os integrantes do pequeno clube de futebol, a ideia da formação de um Bloco de Arrastão, que desfilou em 1975 e 1976 pelas ruas da cidade com imenso sucesso. Em 8 de março de 1978 o bloco ganhou personalidade jurídica e transformou-se em Bloco de Enredo. Assim, surgia o B.C. Unidos do Porto da Pedra, que teve como seu primeiro presidente Haroldo Moreira e como fundadores José Carlos Rodrigues, José Paulo de Oliveira Chaffin, Jorair Ferreira, Jorge Brum e Nilton Belomino Bispo.
Nesse período, mais precisamente em 1979, conquistou seu primeiro campeonato, com o enredo "Festa Junina". A recém-fundada agremiação retorna em 1980, com o tema "As Estações do Ano" e consagra-se bi-campeã, tendo à frente seu novo presidente, Jorair Ferreira.
Em 1981, alcança a categoria de Escola de Samba e passa a desfilar no Grupo B, de São Gonçalo, obtendo o vice-campeonato, com o enredo "Mundo Infantil". Um ano depois, passa ao Grupo A, com o enredo "No Reino da Fantasia", e conquista a sua primeira vitória como Escola de Samba.
Entre os anos de 1985 e 1992, a agremiação optou por apresentar-se somente em seu bairro de origem, em virtude de seu inesperado crescimento e das dificuldades em expandir-se para fora do município.
No início dos anos 90, a Porto da Pedra já ensaiava numa quadra coberta, porém pequena para suas expectativas. Entretanto, no ano de 1993, Jorge Luiz Guinâncio e Ubervaldo Sérgio de Oliveira, empresários que vieram dar sustentação à escola, com apoio da comunidade local, tinham planos para fazê-la retornar ao desfile oficial de São Gonçalo. Porém, através de um trabalho do cantor e compositor Jorginho do Império e do senhor Paulo de Almeida, a Porto da Pedra recebe o convite para apresentar-se no Grupo de Acesso do Rio de Janeiro, que na época desfilava na Avenida Rio Branco.

Na ocasião, por sugestão de Jorge Luiz Guinâncio, um de seus "patronos", é criada a logomarca do "Tigre", como símbolo oficial da escola. Inicia-se, desde então, a construção da quadra de ensaios da escola, situada à Rua João Silva, nº 84, em seu bairro de origem, que foi inaugurada no ano seguinte. Este foi também um grande esforço de seus dois patronos, com a decisiva colaboração da Empresa de Transportes Rio Ita e também da Prefeitura de São Gonçalo.

Com o enredo "Um Novo Sol do Amanhã", em 1994 a agremiação de São Gonçalo pisa pela primeira vez na passarela do Rio de Janeiro, obtendo um excelente vice-campeonato. Neste mesmo ano foi uma das fundadoras da LIESGA - Liga das Escolas de Samba do Grupo de Acesso. Seu Presidente, Sr. Paulo Almeida, era também o Presidente da LIESA e, por seu intermédio, a Porto da Pedra é convidada a desfilar no Grupo 1, no ano de 1995, porta de entrada para o Grupo Especial.

Mocidade Independente

                    53 anos da Paradinha, 18 desfiles meus da Mocidade, que comemoração.
                    A Mocidade necessitava de mudanças, em diversar areas da escola. Parece que essas mudanças aconteceram, vamos ver o que acontecerá, por que nessa crise que assolou a escola nos ultimos anos, a direção tentou solucionar esses problemas resgatando as origens, coisa que nao deu certo, realmente a Mocidade precisa inovar, saberemos se isso deu certo na quarta feira a tarde.
                      Seja bem vindo Renato Vieira  que coreografou lindamente a comissão de frente.
                      O carro abre alas muda de cor, perfeito!!!
                      A bateria deu um show a parte com muitos tipos de paradinhas, e coreografia, e um visual muito bonito, linda coreografia de atravessar a bateria, o jogo de cores perfeito!!
                    O medo que veio no final desse desfile é da Mocidade ser tratada como a Viradouro foi tratada há dois anos, visto que o desfile nao foi tao impecavel, apresentou defeitos graves na primeira alegoria, fazendo a escola ficar parada por muito tempo. Mas mesmo assim fico na torcida pela Mocidade Guerreira em 2012. Ainda não será o nosso titulo táo sonhado e esperado há17 carnavais mas pelo menos podemos nao cair.

Mocidade Independente

Em 1955, o time de futebol Independente Futebol Clube transformara-se em bloco, participando de um concurso de blocos em Padre Miguel, promovido pelo falecido político Waldemar Vianna de Carvalho. Como houve um empate entre a Mocidade Independente e o Unidos de Padre Miguel, Waldemar resolveu as coisas de modo diplomático, considerando a Mocidade uma escola de samba e dando-lhe o primeiro lugar na categoria, premiando assim o Unidos de Padre Miguel como melhor bloco.

Em 1956, apresentou o enredo "Castro Alves", novamente num desfile local. Em 1957, participou pela primeira vez do desfile oficial no Rio de Janeiro, com o enredo "O Baile das Rosas", quando tirou um 5° lugar. No ano de 1958, foi campeã do segundo grupo com o enredo "Apoteose ao Samba". De 1959 em diante passou a integrar o grupo principal e não desceu mais.

Em 1958, a bateria, sob a batuta de Mestre André, deu pela primeira vez a célebre "paradinha" em frente à comissão julgadora, mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal "bossa" com o grito de "Olé". Durante este período, a Mocidade era conhecida como "uma bateria que carregava a escola nas costas", pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola, que só alguns anos depois teria condição de competir com as grandes da época (Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira).

No ano de 1974, com o carnavalesco Arlindo Rodrigues, apresentou o enredo "A festa do Divino", tirando um 5° lugar. Mas neste ano ela poderia ter ganhado o campeonato, se não tirasse uma nota 4 em fantasia - o que foi considerado um escândalo, na época, visto que Arlindo era conhecido e consagrado pelo bom gosto e requinte nas fantasias. A campeã Salgueiro teve apenas 4 pontos a mais que a Mocidade, ou seja, um simples 8 em fantasias daria o título à Padre Miguel, visto que no quesito de desempate, bateria, o Salgueiro tinha 9 e a Mocidade 10.

Desde então, a escola deixava de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba. Em 1975, a Mocidade vence pela primeira vez as "quatro grandes", num desfile realizado em outubro durante o congresso da ASTA - American Society of Travel Agents, no Rio de Janeiro, em que as escolas do grupo principal realizaram um desfile competitivo, a Mocidade foi campeã.

Em 1976, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10. Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil".

No ano seguinte, assumiu o carnaval Fernando Pinto, produzindo desfiles excepcionais na Mocidade e projetando-se como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos já conhecidos.

No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou um segundo lugar com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o Estandarte de Ouro de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu". Fernando permaneceu na escola até 1988 e fez grandes carnavais na Mocidade na década de 1980: além de "Tupinicópolis", deu à escola o título de 1985, com "Ziriguidum 2001". Nesse carnaval, a Mocidade entraria na Avenida com um enredo futurista, projetando o carnaval do próximo século.

Era Renato Lage e morte de Castor de Andrade

Em 90, a Mocidade passaria ao comando de Renato Lage, que consagrou a escola em três anos: em 90, contando sua própria história ("Vira Virou, a Mocidade Chegou"); em 91, falando sobre a água ("Chuê, Chuá… As Águas Vão Rolar"); e em 96, com um enredo sobre a relação entre o homem e Deus ("Criador e Criatura").

Em 1997, a Mocidade perdeu seu patrono, Castor de Andrade. Dois anos depois, a escola fez um desfile primoroso, com uma homenagem à Villa-Lobos, com o enredo "Villa-Lobos e a Apoteose Brasileira". O público vibrou com o desfile. Porém, neste ano, uma decepção aconteceu: a Mocidade, que sempre se concentrou ao lado dos Correios, precisou se concentrar em frente ao edifício conhecido como "Balança Mas Não Cai", perto do qual há um viaduto que frequentemente atrapalha as alegorias das escolas que ali se concentram. No caso da Mocidade, a escola demorou demais a por os destaques nos grandes carros alegóricos e abriu um enorme buraco entre os setores 1 e 3, logo no começo da passarela. Apesar da grande falha, certamente foi a campeã para muita gente que viu e se emocionou com aquele belíssimo desfile.

Em 2000, a Mocidade veio literalmente vestida com as cores do Brasil, apresentando o enredo "Verde, Amarelo, Azul-Anil Colorem o Brasil no Ano 2000". O belíssimo e imponente carro abre-alas, uma imensa nave espacial dos índios do futuro, deu uma amostra do que seria a escola. A Mocidade passou muito bem, mas o samba-enredo arrastado impediu que a escola decolasse e atingisse colocações melhores. Mesmo assim, ficou em um honroso quarto lugar, credenciando-se ao Desfile das Campeãs. Após o carnaval de 2002, Renato Lage deixou a escola.

Depois da era Renato Lage

Em 2003, assumiu o carnavalesco Chico Spinoza, que levou para a avenida enredos de cunho social, como doação de órgãos e educação no trânsito. Em 2005, com a mudança da diretoria, a Mocidade contrata um carnavalesco de característica clássica, Paulo Menezes. Seu carnaval fez lembrar as formas de Arlindo Rodrigues, porém a escola terminou na 9ª colocação . Em 2006, entra Mauro Quintaes, com o carnaval sobre os 50 anos da escola, porém a escola não teve novamente uma boa colocação, inclusive sendo vaiada no setor 1 terminando na 10ª colocação.

Ainda em 2006, no mês de outubro, a Mocidade Independente de Padre Miguel encerrou o do show do grupo Mexicano RBD, onde o grupo sambou junto com a escola, que foi bastante aplaudida, tendo o show sido posteriormente lançado em DVD.

No ano de 2007 entra outro carnavalesco, Alex de Souza, que contou a história do artesanato terminando na pior colocação desde a era Castor de Andrade, na 11º colocação. Para 2008, a escola trocou outra vez de carnavalesco, desta vez trouxe Cid Carvalho, que com um enredo temático dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, consegue melhorar um pouco em relação ao carnaval passado, na 8ª colocação.

Para 2009 a escola trouxe de volta Wander Pires como sua voz oficial e Mestre Jorjão. Além disso, o carnavalesco Cláudio Cebola, que fazia parte da comissão de carnaval, foi promovido a carnavalesco oficial. O enredo, a princípio seria uma homenagem ao centenário da morte do escritor Machado de Assis, mas foi posteriormente alterado, com a inclusão também de Guimarães Rosa no tema, sendo um completo fiasco. Última escola do Grupo Especial a definir seu samba para 2009, a Mocidade enfrentou algumas polêmicas nesse processo, quando escolheu um samba com características pouco convencionais e que era preterido pela maioria da comunidade e afastou o diretor José Luiz Azevedo, e no final terminou na 11º colocação, ficando perto de descer para o Grupo A.

Para 2010 a escola trouxe de volta carnavalesco Cid Carvalho, David do Pandeiro - que dividiu o posto de intérprete com Nêgo - e estreou Bêreco como diretor de bateria. Nesse ano, mostrou o enredo Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura, conseguindo melhorar uma posição em relação ao carnaval anterior.

No ano de 2011, a Mocidade continuou com Cid Carvalho como carnavalesco, Nêgo como cantor oficial, junto com Rixxah, e falou sobre a história da agricultura e da agropecuária, com o enredo A Parábola dos Divinos Semeadores. O enredo foi de difícil interpretação, além de não ser bem desenvolvido durante o desfile. Rogério Andrade, filho de Castor, se tornou ainda em 2009 o presidente de honra da escola. Tendo sua mulher Andrea, como rainha de bateria. Em 2011, mesmo com alegorias e fantasias superiores aos últimos anos, a escola não mostrou bom nível de desfile, ficando aquém das outras agremiações, em 7° lugar, não desfilando no Desfile das Campeãs.

Imperatriz Leopoldinense

          Garra, a Impertatriz começa com Garra, tenso, o povo passando mal, o Carro quebrando, o Dominguinhos do Estácio puxando o desfile, muito emocionante!!
          O Carro abre alas belissimo em aluminio, claro, com muita iluminação e agua, representando um barco de oferendas a Iemanjá.
          A Swing da Leopoldina vem fazendo um show a parte, as paradinhas são perfeitas e retomadas emocionantes e bossas bem feitas.
          A lavagem do Bonfim veio superbem representada pelas baianas em consonancia com o carro alegorico.
          O casal de Mestre sala e Porta bandeira foi sem duvida o mais belo ate agora  nesse carnaval, lindas fantasias e uma evolução linda!
         Outro destaque foi o carro da obra literaria de Jorge, im mix das obras, luxuosissimo e criativo que deu certo!
          No ultimo carro ficou visivel o erro no acabamento, da casa que caiu no pelourinho, o que definitivamente vai tirar pontos da Imperatriz.

Imperatriz Leopoldinense

A história do G.R.E.S Imperatriz Leopoldinense, ao longo dos seus 50 anos de existência, é marcada pelo pioneirismo das realizações feitas por esta agremiação. A idéia de se fundar uma escola de samba na Zona da Leopoldina, se deu pelo fato de que era preciso ter na região uma entidade carnavalesca à altura do Recreio de Ramos e cujos freqüentadores eram integrantes da mais alta estirpe musical da cidade: Armando Marçal, Pixinguinha, Villa-Lobos, Heitor dos Prazeres, Bidê (Alcebíades Barcelos), Mano Décio da Viola e outros mais.

O articulador de tal empreendimento foi Amaury Jório, que reuniu no dia 6 de março de 1959, na sua própria casa na Rua Euclides Faria 22, em Ramos, um número de sambistas para criar a escola de samba. Cada um ali reunido opinou para a criação dos símbolos que marcariam e identificariam essa nova entidade carnavalesca. Jório deu a sugestão de que a área de atuação da recém fundada escola, a Leopoldina, fizesse parte do nome; articulação está para agregar as variadas agremiações carnavalescas do bairro.

Manoel Vieira deu nome de Imperatriz Leopoldinense e as cores verde e branco foram sugeridas por Venâncio da Conceição. O esboço do maior símbolo da agremiação, seu pavilhão, foi idéia de Agenor Gomes Pereira e a madrinha do seu batismo, prática comum entre as escolas de samba, foi o Império Serrano.

Escola fundada, agora a meta era a preparação do carnaval; o caminho foi a adoção ao longo de sua trajetória de enredos que tivessem uma temática histórico-cultural. Vale lembrar inclusive que a Imperatriz Leopoldinense foi a primeira escola de samba a possuir um Departamento Cultural – fundado por Hiram Araújo em 1967 – com o propósito de auxiliar na confecção dos enredos e realizar atividades educativas com os integrantes. Seus ensaios eram realizados inicialmente na rua Paranhos 227, casa de Pedro Alcântara Diniz, depois passaram para o número 315 onde funcionava o Clube Paranhos.

O primeiro carnaval, em 1960, teve como enredo Homenagem à Academia de Letras que alcançou um honroso sexto lugar. O primeiro título, no carnaval de 1961, com o enredo Riquezas e maravilhas do Brasil serviu para que novas mudanças acontecessem na trajetória da agremiação; um grande número de componentes oriundos dos blocos e agremiações carnavalescas da região começava a integrar os quadros da escola, era o sonho de Jório ganhando proporções! A existência de uma sede oficial, situada na Rua Professor Lace 235, foi a consolidação deste sonho; foi na gestão de Antônio Carbonelli que se realizou tal feito.

Um acontecimento que marcou muito a vida da escola e serviu para projetar seu nome aconteceu em 1972. Dias Gomes procurava uma escola de samba para servir de cenária para a novela “Bandeira 2” da TV Globo. Após muitas indas e vindas, a escolha recaiu sobre a Imperatriz, uma então modesta escola da Zona da Leopoldina. A história tratava do amor de dois jovens, filhos de famílias inimigas. Uma livre adaptação da imortal história de Shakespeare “Romeu e Julieta” ambientada no universo suburbano carioca. O principal personagem acabou sendo encarnado por Paulo Gracindo, que até então havia interpretado quase sempre personagens ricos e sofisticados. Seu desempenho como bicheiro Turcão teve imensa aceitação popular e significou sua consagração na televisão.

Na história, Zé Catimba, compositor da Imperatriz, foi representado por Grande Otelo. O samba-enredo “Martim Cererê” acabou entrando para a trilha sonora da novela – um fato pioneiro – e ajudou a tornar a Imperatriz conhecida em todo o Brasil. Um fato sobre “Bandeira 2” que merece ser destacado é que anos depois, Dias Gomes adaptou a história para o teatro, nascendo assim o musical “O Rei de Ramos”, que estreou na reinauguração do Teatro João Caetano, em 1979, com músicas de Chico Buarque e Francis Hime.

Mas os anos se passaram e a Imperatriz Leopoldinense oscilava entre bons e maus resultados nos seus desfiles. Tamanha inconstância fez com que Amaury Jório trouxesse para a agremiação, alguém capaz de administrar a escola e colocá-la no patamar competitivo com as demais que já existiam. Luiz Pacheco Drumonnd, o Luizinho – como era chamado por Jório – foi o nome escolhido. Com sua capacidade empreendedora, Luizinho tomou medidas decisivas para transformar a escola em uma grande agremiação, não em importância histórico-cultural, pois, isso a história de sua fundação já se incumbiu; mas sim uma importância ligada a notoriedade que fosse vinculada às vitórias.

Para tal, Luizinho comprou a quadra, alugou um galpão para a confecção das alegorias e contratou o renomado carnavalesco Arlindo Rodrigues para o desenvolvimento dos enredos da escola! A conjunção de tais medidas só poderia render bons resultados e que não tardaram a chegar. E assim vieram os títulos de 1980, com enredo “O que a Bahia tem”, e o de 1981, com “O teu cabelo não nega”. Daí para frente a Imperatriz se firmava entre as grandes escolas de samba do Rio de Janeiro.

Arlindo permaneceu na escola, consecutivamente, entre os anos de 1980 e 1983, realizando grandiosos carnavais, o que serviu para dar a escola uma característica artística ligada às tendências mais barrocas. No carnaval de 1984, com o enredo “Alô Mamãe”, criticando a então conjuntura político-econômico brasileira – assinado pela carnavalesca Rosa Magalhães – e mesmo passando por algumas dificuldades, a escola conseguiu um quarto lugar. De 1985 até 1988, a escola oscilou entre desfiles e posições que não renderam resultados tão significativos.

Mais uma vez numa atitude empreendedora, Luiz Pacheco Drumond, trouxe para escola o carnavalesco Max Lopes para cuidar das questões artísticas e Wagner Tavares de Araújo, para o cargo de diretor de carnaval. Mudanças feitas, os resultados voltaram a aparecer; em 1989, a Imperatriz Leopoldinense se consagra como campeã do carnaval com um enredo histórico, sua marca principal, falando sobre o centenário da Proclamação da República, Liberdade, Liberdade abre as asas sobre nós. A partir e então a escola adotou uma forma de desfile que visava atender as necessidades e obrigatoriedades dos quesitos a serem julgados; o que lhe rendeu os termos de “escola técnica” ou “a certinha de Ramos”.

Os anos noventa foram marcados por outras vitórias e resultados significativos! No carnaval de 1991, com o enredo O que a banana tem do figurinista e carnavalesco Viriato Ferreira, a escola obteve a terceira colocação. Para o carnaval de 1992, a escola contou com a renomada carnavalesca Rosa Magalhães, que já havia passado pela escola e permanece até o presente ano. Desses 17 anos e 18 carnavais sob o comando artístico de Rosa Magalhães, a escola acumulou: dois nonos lugares (2006 – 2007); dois sextos lugares (1997 – 2008); um quinto lugar (2004) dois quarto lugares (2003 - 2005); quatro terceiros lugares (1992 – 1993 – 1998 - 2002); um vice-campeonato (1996); um bi-campeonato (1994 – 1995) e um tri-campeonato (1999 – 2000 – 2001).

*Fonte: site oficial da escola

Portela

                    Belissimo inicio do desfile da Portela muito emocionado, nitidamente um enredo popular e de facil acesso realmente empolgante.
                 50.000 fitinhas de senhor do Bonfim no Carro abre alas.
                 As paradinhas arrasaram durante todo o percurso, o desfile continua coeso, e a harmonia das cores esta lindissima
                 Um enredo a cara da Portela, com certeza voltará no desfile das campeãs.

Portela

Na primeira etapa da história da Portela, Paulo Benjamin de Oliveira foi quem conduziu os destinos da Escola, auxiliado por seus companheiros de samba, sendo os mais chegados Antônio Caetano e Antônio Rufino.
Em torno de sua liderança outros bambas se faziam presente como Manuel Gonçalves dos Santos (Manuel Bam Bam Bam), Ernâni Alvarenga, Alcides Dias Lopes (Alcides, malandro histórico), Nélson Amorim, João da Gente, Chico Santana, Alberto Lonato, Cláudio Bernardes, Osvaldo dos Santos (Alvaiade) e etc.
Natal conduziu a segunda etapa da história da Portela, rica em acontecimentos, foi o responsável por uma odisséia da Escola azul e branco na evolução das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.
Oswaldo Cruz, subúrbio da Central do Brasil, na década de 20 ainda cheirava a roça, com imensas chácaras em meio a ruas de barro com valões, por onde pessoas transitavam entre vacarias e currais, a pé ou a cavalo. O bairro era uma espécie de cidade do interior, atrasado, habitado por pessoas humildes que moravam em cortiços, e operários que, de madrugada, apanhavam o trem para deslocar-se até seu trabalho. Quase que uma cidadezinha-dormitório do Rio de Janeiro.
Originário da freguesia de Irajá, um espaço rural extenso que no século XVI resultaria em vários bairros – entre eles, além de Oswaldo Cruz, Bento Ribeiro, Marechal Hermes e Madureira, e também Penha, Irajá e Campinho – Oswaldo Cruz surgiu da Fazenda do Portela, terras pertencentes ao português Miguel Gonçalves Portela, o velho, dono de um engenho de cana de açúcar (Engenho do Portela, localizado no vale do rio das pedras).
As terras do Portela ficavam vizinhas às propriedades de Lourenço Madureira, que posteriormente se transformaram no bairro Madureira. No dia 17 de abril de 1898 foi inaugurada a Estação de Rio das Pedras, que em 1904 ganhou o nome de Oswaldo Cruz – homenagem do prefeito Pereira Passos ao grande sanitarista que exterminou a febre amarela no Rio de Janeiro.
Do lado esquerdo da estação de Oswaldo Cruz, para quem vem da Central do Brasil, existia um matagal que servia de pasto para o gado que desembarcava ali e se dirigia para o matadouro da Penha.
Originalmente, os habitantes de Oswaldo Cruz eram negros vindos do Congo e de Angola, que com seus hábitos, costumes e culturas preparavam o terreno para o surgimento das Escolas de Samba.
A partir da década de 20, Oswaldo Cruz começou a receber também pessoas da classe média em busca de habitações mais baratas, entre elas as famílias de D. Ester Maria de Jesus, de Napoleão José do Nascimento e de Paulo Benjamin de Oliveira. Estas famílias formariam o núcleo que originou a Portela.
*Fonte: site oficial da escola

Renascer de Jacarepagua

                  A emoção de inaugurar o novo sambodromo,  o Choro dos componentes, são fatores que marcaram o inicio do desfile do Renascer.
                A comissão de frente teve uma sacada muito interesante nas latas com as crianças rodando" sem rodar" elaborada por Alice Arja.
               O casal de mestre sala e porta bandeira jovem com uma fantasia belissima, com luzes em led, e visualmente leve.
               Pude perceber, mesmo que pela transmissão de video, o desacoplamento nos carro abre alas, e alguns defeitos de acabamento.
              Nao sei se é por alguma coisa mas achei que o desfile nao rendeu, nao se desenvolveu de forma concisa, nao falou por si só, não convenceu.

Renascer de Jacarepagua

Oriunda do bloco carnavalesco Bafo do Bode, fundado em 1958, a Renascer de Jacarepaguá é uma das várias escolas que existem na região de Jacarepaguá, onde também se localizam a Mocidade Unida de Jacarepaguá, a União do Parque Curicica, a Unidos do Anil, além da extinta Império do Marangá. Com pouco tempo no grupo das escolas do acesso, a agremiação conseguiu duas promoções seguidas, alcançando em 2004uma vaga no grupo de acesso A. Sua estreia no Grupo de Acesso foi considerada boa, apresentando bons carnavais desenvolvidos por Lane Santana.
No desfile de 2008 a escola convidou a atriz Nívea Stelmann para ocupar o posto de rainha de bateria. A escola alcançou nesse ano a quarta colocação, atrás da campeã Império Serrano e das co-irmãs Rocinha e Santa Cruz.
Em 2009, com o enredo sobre os meios de transporte denominado Como Vai, Vai bem? Veio a Pé ou de Trem? dos carnavalescos Paulo Barros e Paulo Menezes a escola de Jacarepaguá, surpreendeu com o vice-campeonato do Grupo de Acesso A. Perdeu o título por apenas sete décimos para a campeã União da Ilha.
No ano de 2010 com um enredo denominado Aquaticopólis, a escola mais uma vez chamou a atenção para o seu desfile, confirmando a boa fase em que se encontra, já que pelas notas dos jurados a escola ficaria mais uma vez com o vice-campeonato, a um passo de subir para a elite do carnaval carioca. Porém, problemas com o regulamento, especialmente na comissão de frente, retiraram-lhe pontos preciosos, o que acabou por in terferir no resultado.
A escola terminou a apuração em oitava posição.
Para 2011, a escola confirmou a permanência do carnavalesco Paulo Barros, que passará para a comissão de carnaval da escola, formada também por Alexandre Brittes, Gustavo Melo, Tatiana de Mello e Jorge Maciel.. Paulo Barros indicou o carnavalesco Edson Pereira, que irá desenvolver o carnaval. Novamente, as águas vieram como tema do carnaval, denominado "As águas de março". Além disso, colocou, Patrícia Nery como nova rainha de bateria.

Jacarepaguá ficou em festa: A escola foi a grande campeã do Grupo de Acesso, tornando-se a primeira escola que vai representar uma região com 2 milhões de habitantes na elite do carnaval carioca.

Tom MAior

NAO DISPONIVEL

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Gavioes da Fiel

Sou gavoies sou Rei - eles entraram cantando o enredo de dez anos atras quando a Gavioes era tricampea com o enredo sobre o jogo de Xadrez. é Xeque mate, e que a Gavioes volte aqueles tempos, se recuperando das crises que vivieu nesses 10 anos, incluindo dois rebaixamentos e tres titulos. Boa sorte Gavioes.
Muitas emoções antecedem o inicio do desfile, o sambodromo está lotado, a escola promete grandes momentos,

Acadêmicos do Cubango

Para fechar a noite de desfiles do Grupo de Acesso A, a Acadêmicos do Cubango vai fazer uma homenagem ao Barão de Mauá com o enredo “Barão de Mauá - Sonho de um Brasil moderno”, desenvolvido pelo carnavalesco Jaime Cezário. Para contar a história do banqueiro, a verde e branca de Niterói promete carros grandiosos, com bom acabamento e efeitos especiais.
O abre-alas representará o Rio de Janeiro da época de Pedro II. Os costumes europeus, a riqueza, o tráfico de escravos, a cana de açúcar e o café também estarão na abertura do desfile da escola. A escola pretende passar um pouco do sentimento defendido pelos barões de café. Em seguida, a escola vai falar sobre a industrialização, com o surgimento do Estaleiro Mauá, em Niterói. No estaleiro foram feitos 72 navios, alguns deles usados na Guerra do Paraguai.

Com direito a teatralização, o terceiro carro vai falar sobre o surgimento do banqueiro. Barão de Mauá cria um novo banco dando um percentual de retorno para quem aplicasse. O negócio começa a todo vapor e torna-se o maior banco do Brasil. Para fechar a noite, a Cubango pretende falar sobre a modernidade, com um trem-bala partindo para a estação Brasil e esculturas de três metros de altura.

Imperio Serrano

Considerada uma das escolas mais tradicionais do Rio de Janeiro, com nove títulos do Grupo Especial na bagagem, a Império Serrano fará uma homenagem à cantora Ivone Lara no carnaval deste ano. Para contar o enredo “Dona Ivone Lara: o enredo do meu samba”, desenvolvido pelo carnavalesco Mauro Quintaes, a verde e branca vai levar para a Avenida 5 carros alegóricos e 2,2 mil componentes.

De cara, o abre-alas chama a atenção pela grandiosidade e luxo. Com cerca de 30 metros de comprimento, a alegoria vai representar a cultura afro, com esculturas de leões, antílopes e marfim. Em seguida, a Império vai falar sobre o Theatro Municipal e o colégio Orsina da Fonseca, onda a sambista teve aulas de música. No alto haverá uma grande escultura de Vila Lobos.

Com ousadia, o carnavalesco trouxe no terceiro carro 18 casais coreografados encenando um baile e seis componentes como pianistas há cerca de nove metros de altura. De acordo com Mauro Quintaes, Ivone Lara foi a primeira mulher a ganhar um samba-enredo na Império Serrano. As baianas da escola serão homenageadas no último carro, onde também estará a cantora.

Unidos de Vila Maria

                  Grande, cheia e com vontade de ganhar, foi assim que a agremiação entrou na avenida nessa manha de domingo, com um refrao forte e que pegou em menos de 10 minutos de desfile, veio a calhar em um enredo que fala da manufatura, o refrão sugere: " quem é Vila Maria, levanta a mão!!"
                 Na comissão de fremnte o preto dá um choque na criação do dia e da noite, a coreografia simples e objetiva consegue passar a mensagem proposta com inteligencia e movimento.
                A unica observação foi quanto a fotografia no que concerne as cores das alas que nao tinham ligações entre si, portanto as vezes dava um choque de uma ala muito colorida proxima a uma ala em tom claro.

Academicos do Santa Cruz

Por 60 minutos, a Marquês de Sapucaí vai se transformar numa grande estação de rádio. Pelo menos é o que propõe o enredo “Nas ondas do rádio... Acorda Brasil para escutar! O show do Antônio Carlos está no ar”, desenvolvido pelo carnavalesco Lane Santana, da Acadêmicos de Santa Cruz. A verde e branca promete fazer uma viagem pelas ondas sonoras e uma homenagem ao radialista Antônio Carlos, com direito a locutores e auditório.

“A gente pega um grande ícone do rádio brasileiro que é o Antônio Carlos, que é muito popular, e contamos a história do rádio no Brasil. Nós vamos abrir o desfile com a descoberta das ondas eletromagnéticas e teremos a comissão de frente como cientistas. A partir daí a gente começa a falar da descoberta do rádio aqui no Brasil, como um artigo de luxo”, disse Lane Santana.

Uma das cinco alegorias que a escola vai levar para a Sapucaí promete se transformar em pleno desfile. De acordo com o carnavalesco, componentes vão sair de dentro do carro alegórico e vão formar um auditório no meio da Avenida. O homenageado virá em cima do último carro e fará uma transmissão ao vivo de cima da alegoria. De acordo com o carnavalesco, o público que estiver com um rádio poderá conversar com Antônio Carlos ao longo do desfile.

Aguia de Ouro

            Ja na comissão de frente a escola ja inovou, tendo uma excelente interação entre a comissão e o carro, onde o personagem é elevado pela Aguia do Carro abre alas.
            O primeiro casal representou as cores da tropicalia, uma nuance de cores  magnifica numa fantasia luxuosa .
           Sem duvida a participação dos cantores e compositores  da tropicalia fez a diferença no desfile e no terceiro carro, interessante a participação dos membros da tropicalia no desfile.
           As cores tropicais que os carnavalescos lançaram mao deram uma alegria a um movimento que retratou um periodo de  certa tristeza.
           Ficaram nitidos os problemas de evolução que podem tirar pontos preciosos numa possivel luta pelo titulo, a escola saiu correndo da avenida.

Imperio da Tijuca

Com o enredo “Utopias - Viagens aos confins da imaginação”, do carnavalesco Severo Luzardo, a Império da Tijuca quer despertar os maiores desejos do público na Sapucaí. Após conquistar o sétimo lugar em 2011, a verde e branca vai levar 5 alegorias e 2,5 mil componentes para uma viagem a mais de 50 lugares utópicos retratados em obras literárias do mundo todo.
Severo explicou ainda que o enredo Utopia é alegre, imaginário e cultural. O carro abre-alas é todo branco e falará sobre a Ilha Encantada da Utopia, criada pelo escritor irlandês Thomas Moore. No segundo setor, a Império da Tijuca mostrará os mundos que despertam fascínio e mexem com o imaginário humano. Os elfos e os reinos de unicórnio serão algumas passagens presentes no setor.

Viradouro

O destaque se deu pela atriz Juliana Paes na abertura da escola


"Vice-campeã do Grupo de Acesso A no carnaval de 2011, a Unidos do Viradouro vai apostar numa homenagem ao escritor Nelson Rodrigues para voltar ao Grupo Especial. Com o enredo “A vida como ela é, bonitinha, mas ordinária... Assim falou Nelson Rodrigues”, desenvolvido pelo carnavalesco Alexandre Louzada, a vermelha e branca de Niterói vai levar alegorias coreografadas e surpresas para a Sapucaí.
O desfile da Viradouro será baseado nas obras, personagens e nas frases do escritor, de acordo com o carnavalesco Júnior Barata, que trabalha em parceria com o carnavalesco Alexandre Louzada. E será com uma grande máquina de escrever que a escola vai abrir o seu desfile, mostrando o lado cronista de Nelson Rodrigues. Cerca de 50 componentes virão como teclas.
Em seguida, os personagens do cotidiano de Nelson Rodrigues começam a invadir a Sapucaí e tomam conta do enredo. Obras importantes como “Vestido de noiva” e “A Serpente” virão representadas num dos 5 carros alegóricos da vermelha e branca. De acordo com Júnior Barata, a ousadia do escritor estará estampada nas fantasias dos 2,8 mil componentes, divididos em 27 alas."

Academicos da Rocinha

A comunidade da Rocinha vai colocar o seu carnaval literalmente na praça. Com o enredo “Vou colocar o teu nome na praça”, do carnavalesco Luis Carlos Bruno, a escola vai levar para a Avenida diversas praças do Brasil e do mundo usadas como espaço de democracia e convívio do povo. Símbolo da república brasileira, a Praça dos Três Poderes, em Brasília, será representada no último carro. Nele, também vira uma sósia da presidente Dilma Rousseff.
Em seu segundo ano na Rocinha, o carnavalesco Luis Carlos Bruno quer mostrar como uma praça pode influenciar no nascimento de uma cidade. Com colunas gregas e estátuas vivas, o abre-alas vai representar a praça ateniense. Já o segundo setor ganha um ar romântico ao abordar o surgimento de uma praça na cidade brasileira, com direito a igreja e coreto

Paraiso do Tuiuti

Campeã do Grupo de Acesso B no carnaval de 2011, a Paraíso do Tuiuti quer conquistar o seu espaço com o enredo “A tal mineira”, do carnavalesco Jack Vasconcelos. Com 5 carros alegóricos e 2,3 mil componentes, a escola vai fazer uma homenagem à cantora Clara Nunes, com alegorias grandiosas e muita cor. A religiosidade será um dos pontos altos do desfile.

Estreante na agremiação, o carnavalesco adiantou que as baianas virão representando as mães de santo. O abre-alas será acoplado e terá cinco coroas, um dos símbolos da escola, que vão ganhar movimento na Avenida. Uma de suas paixões, o mar será representado na segunda alegoria, que vai trazer sereias e uma escultura do rosto da homenageada, com uma coroa de conchas.

No carro, 25 bailarinos coreografados por Andrea de Cássia vão simular o balanço do mar, com fitas e dança. Uma das alegorias vai trazer uma réplica da águia da Portela, escola de samba da cantora, com 13 metros de comprimento. “É um enredo muito lúdico. Pesquisei mais de 200 letras de músicas para montar esse desfile, e acho que a Sapucaí vai se emocionar com a Tuiuti”, disse Jack.

Mocidade Alegre

                       Superando as dificuldades, a bateria ritmo puro veio pra parar o sambodromo com retomadas perfeitas e paradinhas surpreendentes saudando o publico com beleza e simplicidade. E com a total inteação da Aline tocando surdo acima da bateria
                       O carro abre alas vermelho, artesanal e ao mesmo tempo luxuoso, muito bem elaborado.
                       Um lance de bom estilo foram as cores das baianas Douradas e Prateadas representando a lavagem do Bomfim, belissimo efeito visual.
                      LIndissima a representação dos orixas em sapateado luxuosissimo.
                      NAo esquecendo de citar  o enredo de facil acesso, de leveza, com tendencias africanas, bem cadenciado, talvez o melhor do ano em São Paulo.

Inocentes de Belford Roxo

                      Que Linda Comissão de frente, um luxo que apesar dos problemas veio se superando e belissima.
                     O casal de Mestre sala e porta bandeira, vieram com cristais e nas cores da escola. A escola esta vindo em nivel de grupo especial!

                     "Com patrocínio forte, a Inocentes de Belford Roxo fará uma viagem a Corumbá, pequena cidade situada no Mato Grosso do Sul. Para conquistar o tão sonhado título, a escola vai levar 5 alegorias e 2,5 mil componentes para contar o enredo “Corumbá - Ópera Tupi Guaikuru”, do carnavalesco Wagner Gonçalves. Índios, lendas e a fauna mato-grossense compõe as 21 ALAS"

Perola Negra

                        Ja com a comissão de frente do Oyama Queiróz a escola mostra a que veio, é sem duvida a comissão de frente mais bem eleborada até agora do carnaval 2012.
                        A ala das baianas riquissima em detalhes representando Nossa Senhora da Conceição e a origem do nome da cidade.
                        A bateria fez uma paradinha de  silencio total e uma retomada arrepiante na liderança de Douglinhas.
                        O Carro abre alas totalmente com influencias barrocas veio representando a colonização com caravelas, Jesuitas e capitães hereditarios.
                       A bateria de mestre Bola representou a chegada das caravelas no Brasil em 1500.
                        O casal de Mestre sala e porta bandeira veio com luzes azuis representando o encontro dos rios riquissimo, muito bonito!

Estacio de sá

                   Nao posso deixar de citar a evolução da Estacio de Sá falando sobre Luma de Oliveira em um desfile compacto, conciso e coeso! e A inovação do desfile elaborado pela internet.
                  Pude notar as soluções pra falata de materiais nas alegorias e nas fantasias, sem plumas e penas, porém bonitas.

Dragões da Real

Eu Posso!!
Eu quero!!
Eu vou conseguir!

                         A comissão de frente veio em uma ideia original porém, faltou sincronismo dos componentes.
                         Existiram paradinhas totais e retomadas geniais, muito bem elaboradas.
                         O ponto alto do desfile foi na criação das fantasias de Mestre sala e Porta Bandeira em tons monocromaticos, particularmente a fantasia preta ficou de um extremo bom gosto!
                         O desfile foi bem colorido com destaque pro jogo de cores utilizado, bem alegres e consistentes com o enredo.

Mancha verde

            Mancha Verde entrando na avenida com muita beleza e emoção eles sempre choram, acho lindo!
           A estória tratada no enredo tem uma mensagem muito forte, sem precedentes nos ultimos anos de carnaval.
           A comissão de frente chocantemente simples e retrata os 14 orixás em um ritual do candomble, muito real.
          As cores são completamente consoantes ao desfile a luz natural do dia, foram usadas cores fortes em total acordo com o tema e com o horário.
          A bateria composta pelos ogãs levou a toada em ritmo africano, a batida passada foi contagiante e sem duvida o melhor samba da noite, o mais facil e com a cadencia mais adequada.
         A escola desfilou impecavel, muito suscinta, compacta, sem furos aparentes e está pronta pra mais uma vez retornar na sexta. EMOCIONANTE!!! MUITO!!

Tucuruvi

                  Há tempos ninguem mais falava de Africa, a Tucuruvi veio humilde e na simplicidade e conseguiu mostrar o enredo rico em novidades.
                  A evolução do primeiro casal de mestre sala e porta bandeira foi um ponto alto com a roupa feita  a mão em palha e penas de faisão.
                Outro ponto positivo foi o carro 3 que em sua elaboração de cores trabalhou bem os rituais africanos com cores e simplicidade.
                O desfile foi conciso, coeso e coerente com a ideia original, a cadencia da bateria foi mantida, porém faltaram elementos africanos na bateria.
               Um desfile tecnicamente redondo, sem grandes avarias.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Rosas de Ouro

        Ai Rosas de Ouro e seus enredos de duplo sentido e patrocinados, relembrando que com o Cacau é show a Rosas Ganhou.
          Linda comissão de Frente, com influencias de filmes e muito criativa, como sempre contou com a autoria de Julio Cesar e a Participação da Presidente da escola logo na abertura do desfile.
          O ponto de partida da Rosas de Ouro é o acabamento das alegorias e fantasias, na luta por um desfile tecnico.
          Um grande destaque pra parte que supostamente fala sobre a invasão, marcada pela alternancia de cores e ala coreografada composta por esqueletos que trocam de roupa em cena, muito criativo, e depois novamente as cores vivas vao ganhando espaço na evolução da escola com a parte brasileira da historia.
          A Bateria resgatou uma cadencia maravilhosa e paradinhas bem realizadas.
          O jogo de revelações surpreendeu, ao nao falar do Roberto Justus como ele, mas sim d'ele caracterizado de - O rei Justo.
          Com certeza é mais um desfile que retornará no desfile das campeãs extremamente técnico, com uma estetica impecavel, uma cadencia unissona, e um jogo de cores vibrante. Parabens Rosas.